O debate sobre o valor da vida e a indústria do aborto irá ganhar luz em “40 Dias – O Milagre da Vida”, que traz o relato de uma ex-funcionária do Paternidade Planejada (Planned Parenthood), organização responsável por realizar abortos nos Estados Unidos.
A mensagem principal por trás do filme está centrada no papel existencial de cada ser humano, mostrando que cada vida é importante, mesmo que ainda seja um embrião. A produção mostra que por mais inesperada que possa ser uma gravidez, pode ser um presente.
Com estreia nos cinemas em 15 de outubro, o filme é baseada na vida de Abby Johnson, uma das diretoras mais novas da clínica abortiva, que renunciou ao cargo em 2009 depois de presenciar a luta de um feto pela vida. Cheia de ideais, Abby sonhava em poder ajudar outras mulheres, mas descobriu que estava provocando o assassinato de bebês.
Abby é atualmente uma das principais ativistas pró-vida em todo o mundo e tem lutado para conscientizar as mulheres sobre o valor da vida e sobre as consequências de uma decisão precipitada pelo assassinato do bebê através de procedimentos abortivos. Os chocantes detalhes revelados por ela tem ajudado outras mulheres a se conscientizar e gerado arrependimento em que se submeteu ao procedimento.
Arrependimento
Relatos como de F.D., de 42 anos, demonstram como a decisão de matar a criança no ventre pode causar consequências terríveis. Ela permitiu o assassinato de seu bebê quando tinha 19 anos, em uma gravidez não planejada, quando tinha acabado de entrar para faculdade.
“Eu tinha apenas 19 anos. Engravidei sem planejamento. Tinha acabado de entrar pra faculdade e nada podia me atrapalhar. Fiz um aborto. Com o tempo eu compreendi que havia uma vida dentro de mim e eu me arrependi amargamente. Hoje não posso ser mãe por conta deste aborto. Meu sonho era poder carregar aquele meu bebê no colo. Se você pode carregar o seu, valorize isso”, contou arrependida.
Outra mulher identificada como M.L., de 39 anos, fez um aborto no início de sua carreira, acreditando que a gravidez ia atrapalhar sua vida. Ela e o companheiro concordaram em matar a vida que havia dentro dela, pois diziam que um filho não ajudaria em nada suas vidas. Depois do procedimento, ela assistiu um vídeo que mostrava como a criança era assassinada, o que resultou em uma depressão.
“Era meu primeiro grande emprego. A gravidez ia atrapalhar tudo. Eu e W. tivemos a certeza de que um filho não nos ajudaria. Procurei uma clínica indicada e fui. Chegando lá eu vi outras mulheres e pensei que era apenas uma
escolha. Nada de errado podia acontecer. Quando eu saí da clínica, uma amiga para quem eu havia contado tinha me enviado um vídeo mostrando como o aborto acontece, como a criança que já é um ser vivo sofre. Eu sofri muito.
Entrei em depressão e perdi o grande emprego. Hoje, restaurada pelo amor de Deus, posso contar essa história de arrependimento e encorajo a todas a pensarem. Tirar a vida de alguém é sim um assassinato”, contou.
Assista ao trailer: